Dica do dia

INGERIR PROTEÍNA DEPOIS DO EXERCÍCIO É BOM OU RUIM?

Foi realizado um estudo com homens jovens e mais velhos, onde sugere que ingerir proteína após o exercício pode ajudar a fortalecer os músculos, não importando a faixa etária.

Selecionaram 48 homens para analisar, metade deles na faixa dos 20 anos e a outra metade na faixa dos 70. Em ambos os grupos, o consumo de uma bebida de proteína após o exercício contribuiu ao aumento maior da proteína muscular (na mesma proporção para jovens e idosos), em comparação à ingestão da bebida depois de um período de descanso.

Os pesquisadores da University Medical Center de Maastricht, na Holanda, sugerem que a idade avançada não prejudica a forma como o corpo digere e absorve a proteína dos alimentos.

O estudo, além de analisar poucas pessoas, não fez a abordagem das alterações da massa muscular ao longo do tempo, apenas as mudanças a curto prazo. Por isso, não está claro quais tipos de ganhos os homens possam ter por ingerir proteína pós-treino.

Ainda assim, os resultados indicam que se exercitar antes do consumo de proteínas pode ajudar o corpo a reservar esses nutrientes para uma maior utilização de fortalecimento muscular.

Para os mais velhos, o exercício deve ser considerado uma forma de impulsionar o acúmulo da proteína muscular em resposta ao alimento – e, por extensão, favorecer um envelhecimento saudável.

Vale lembrar que nenhum dos homens pesquisados praticava exercícios regularmente.

Os homens ingeriram uma bebida que continha 20 gramas de proteína e, em seguida, tiveram os níveis de aminoácido no sangue calculados. Os pesquisadores também tiraram uma pequena amostra de tecido do músculo da coxa de cada homem, mesmo antes da bebida de proteína, e 6 horas depois, para medir as mudanças na quantidade de proteínas no músculo.

Com base nestes resultados, os pesquisadores concluem que é possível que ingerir proteínas após o exercício permita a uma maior utilização da proteína derivada de alimentos para a construção muscular, tanto em jovens quanto em velhos.

O estudo foi publicado no American Journal of Clinical Nutrition.